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Na tarde do dia 20 de fevereiro, a Direção Geral recebeu a visita da escritora, socióloga e militante feminista brasileira, Moema Libera Viezzer, acompanhada do estudante de Ciências Sociais, da Unioeste Câmpus Toledo, Anderson Hilgert.
Nascida em Caxias do Sul, Moema atuou em projetos educativos na região nordeste do Brasil, tendo atuado em projetos com Paulo Freire. No período militar ficou exilada e trabalhou no Peru, Inglaterra e México. Com a anistia, Moema voltou para o Brasil e fundou a Rede Mulher de Educação.Sua principal obra é Se Me Deixam Falar – Domitila (de 1976), baseado na história real da militante feminista e operária boliviana Domitila Barrios de Chungara, a quem conhecera em 1975, durante um evento do Ano Internacional da Mulher, no México.
Em 2007, Moema recebeu o Diploma Bertha Lutz do Senado brasileiro e foi, também, uma das 52 brasileiras incluídas na candidatura de 1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz em 2005.
Moema foi coordenadora da Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, que aconteceu junto a Rio+20 e é reconhecida internacionalmente por sua atuação pautada pelas contribuições à Educação popular. A socióloga se dedica há anos a trazer a dimensão socializante para as ideias e práticas, que marcaram os movimentos feminista e ambientalista.
Em sua visita ao Câmpus Foz do Iguaçu, Moema relembrou o trabalho da área de educação socioambiental em que ela atuou junto a região da Bacia do Paraná 3 onde Itaipu Binacional, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Educação juntaram esforços para trazer as questões socioambientais para a região. Dessa atuação, resultou o livro Círculos de Aprendizagem para a Sustentabilidade: caminhada do Coletivo educadro da Bacia do Paraná III e entorno do Parque Nacional do Iguaçu – 2005 a 2007.
Na visita Moema também dialogou sobre a necessidade de trazer as questões socioambientais para os componentes curriculares e apresentou os materiais e atividades que vem desenvolvendo para que os espaços escolares sejam espaços de diálogo sobre questões socioambientais.