IFPR Foz participa do 1º Encontro de Pesquisadores em Gastronomia do Brasil

O IFPR – Campus Foz do Iguaçu participou, no dia 13 de novembro, do 1º Encontro de Pesquisadores em Gastronomia do Brasil (ENPEGastro), promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento teve como objetivo reunir pesquisadores e/ou Grupos de Pesquisas, no intuito de criar um espaço para trocas e conhecimentos sobre o estado da arte de pesquisas neste tema, promovendo o fortalecimento do campo teórico da Gastronomia.

O Campus foi representado pelas professoras dos cursos Técnico em Cozinha e Tecnologia em Gastronomia, Paola Stefanutti e Gislaine Silveira Simões, que apresentaram os trabalhos “A implementação do grupo de pesquisa em Gastronomia e Ciência dos Alimentos (GPGCA) no IFPR – Campus Foz do Iguaçu” e “Produção e utilização de farinha de carne mecanicamente separada (CMS) de tilápia em produtos alimentícios”.

Pesquisas na área da Gastronomia

O Grupo de Pesquisa em Gastronomia e Ciência dos Alimentos (GPGCA), apresentado no 1º EnpeGastro, foi criado pelo IFPR – Campus Foz do Iguaçu em julho deste ano e conta com três linhas de estudo: Gastronomia; Cultura alimentar; Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, matérias primas e ingredientes. O Grupo é composto por pesquisadores do IFPR, Unioeste e da Unila e é coordenado pelas professoras Paola Stefanutti e Gislaine Simões.

Já o projeto intitulado “Produção de farinha de CMS (carne mecanicamente separada) de tilápia e aplicação em produtos alimentícios”, coordenado pela professora Gislaine Simões, tem como objetivo principal desenvolver uma farinha obtida pela carne mecanicamente separada de tilápia e aplicá-la no enriquecimento nutricional de pães, massas, biscoitos, barras de proteína e outros produtos alimentícios.

Além de reduzir os impactos negativos causados ao meio ambiente, o aproveitamento de proteínas de pescado pode ser uma solução para problemas relacionados à má nutrição, já que a farinha de peixe destaca-se pelo elevado valor nutricional. “A adição dessa farinha em produtos alimentícios confere ao alimento proteínas de alto valor biológico, sais minerais (cálcio, fósforo e fero) e gordura de boa qualidade”, explica Gislaine Simões.