Mulheres Mil em Curitiba investe na formação em Massagista e Eventos – Instituto Federal do Paraná

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Mulheres Mil em Curitiba investe na formação em Massagista e Eventos

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Dois cursos de Formação Inicial e Continuada são ofertados no programa Mulheres Mil do Câmpus Curitiba, uma na área de Saúde e outro em Hospitalidade. São atendidas 62 mulheres, em uma parceria com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). O curso de Massagista é ministrado no período da Tarde, no Bairro Novo. Já o curso de Apoio à Eventos é realizado na Vila União Ferroviária, no período noturno.

Uma das gestoras do programa no câmpus, a professora Sileide France Turan Salvador, conta que esta versão do Mulheres Mil – que já havia sido realizado anteriormente em 2011 e 2012 com os cursos de Cuidador de Idosos e de Crianças,  foi planejada, enquanto projeto – no que se refere à disciplinas, equipe de trabalho e conteúdos programáticos, em 2012. A Adra entrou como parceira no projeto, ajudando a identificar as comunidades que seriam atendidas, o melhor período para ministrar as aulas e apoiando na divulgação dos cursos.

“Segundo  relato de algumas mulheres com as quais conversei, os cursos modificaram suas vidas não só na perspectiva de uma profissão com autonomia profissional e financeira, mas também na relação com o mundo”, comenta.  “Houve uma inclusão social que perpassou o mundo acadêmico. Elas foram apresentadas a linguagem multimídia por meio de vídeos e apresentações de slides, perspectivas de aprendizagem que muitas mulheres não conheciam, pois estavam distantes, há décadas,  da escola. Isto sem falar em um despertar da curiosidade e criatividade e da inclusão bancária”, explica Sileide.  “Muitas demonstraram o desejo de continuar uma vida acadêmica”, salienta. A professora Izolete Bajerski, também gestora do programa Mulheres Mil no câmpus Curitiba, afirma que há interesse tanto em aprofundar os conhecimentos nas áreas dos cursos, como em diferentes técnicas de massagens quanto em “cursos na área de informática, gestão ou idiomas”.

Por vezes, ministrar as aulas é um desafio. O professor Marcos Rogério Maioli, do curso de Apoio à Eventos, destaca que a heterogeneidade do grupo e as dificuldades de compreensão dos conteúdos – devido a muitas lacunas de aprendizagem especialmente em matérias básicas como Português e Matemática, evidenciam a necessidade de tornar a aula dinâmica. “Por isso estão realizamos visitas técnicas e até uma viagem está prevista, para aproximar o conteúdo da vivência prática”, salienta. Por outro lado, a experiência dos docentes também é especial para sua formação docente.  “Nunca, em minha vida profissional, educar com afetividade e focar no diálogo foi tão fundamental”, destaca Patrícia Meyer, que também ministra aulas no curso. “É essencial dar voz a estas mulheres, apoiá-las neste processo de elaboração destes conteúdos, aproximando com a sua realidade”.

A participação das mulheres é outro fator positivo. “São 46 mulheres envolvidas no curso de Massagista e elas não faltam as aulas, o que acreditamos que seja fruto de um forte envolvimento dos professores do Curso Técnico em Massoterapia na proposta”, afirma Izolete Bajerski.

A previsão é de que os cursos encerrem no final de novembro.

 

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