Notícias

Alunos dos cursos do eixo industrial do campus Paranaguá realizam visitas técnicas voltadas à área de engenharia offshore

Publicado em

No ano de 2016 está sendo ofertada a disciplina optativa de introdução à engenharia offshore para os cursos Técnico em Mecânica e Tecnologia de Manutenção Industrial no campus Paranaguá. A inciativa começou em 2014 com a aproximação dos professores do IFPR à empresa UOT (Unidade Offshore Techint). Para o professor Ricardo Adriano dos Santos, responsável pela elaboração da disciplina, a formação de profissionais em engenharia offshore volta-se para o atendimento ao potencial local de atuação dos nossos alunos na área industrial.

A primeira visita técnica na UOT ocorreu na tarde do dia 09 de junho de 2016, a UOT é uma empresa especializada na construção e montagem de plataformas de petróleo, está situada em Pontal do Sul, balneário da cidade litorânea de Pontal do Paraná. Os alunos tiveram uma visão geral sobre o processo de construção da P76 (Petrobrás 76) um navio plataforma do tipo FPSO (Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) que será instalado em um dos campos do pré-sal. Os alunos conheceram os módulos de produção que serão instalados no navio e acompanharam a fabricação, montagem e os vários testes realizados.

Para Gabriel Dalfovo, aluno do curso de Tecnologia em Manutenção Industrial, foi uma grande experiência, “o que me impressionou foi a organização dos materiais no canteiro de obra”. Gilson Cruz, gerente de RH da empresa ressaltou que um dos ideais da empresa é a limpeza e organização visando à segurança e os cuidados com o meio ambiente. “Na unidade temos uma estação de tratamento de água e coleta seletiva, com respeito às normas e leis ambientais”.

A segunda visita técnica foi realizada no último sábado (06/08), pela manhã. Com foco na logística durante o processo, os alunos tiveram uma aula prática sobre os procedimentos de movimentação de cargas na construção dos módulos produtivos da FPSO. Os alunos conheceram o Mammoet, um dos maiores guindastes do mundo com capacidade de 3600 toneladas, será utilizado para movimentação dos módulos de produção sobre a P76.

Segundo o professor Rafael Rogora Kawano, atual responsável pela disciplina, os alunos ainda farão duas visitas técnicas: uma voltada aos processos de montagem, de soldagem, de inspeções e tratamentos térmicos e outra quando a P76 estiver pronta. “Os alunos terão a oportunidade ímpar de visitar uma plataforma de Petróleo com todos os seus módulos produtivos”.