Projeto desenvolvido no Paraná é selecionado para o programa game in lab

Um pedido de fomento escrito por pesquisadores de três instituições públicas de ensino superior do Paraná foi vencedor do game in lab e receberá recursos para a realização de pesquisa que investiga o uso de jogos de tabuleiro na aquisição e na manutenção de habilidades sociais.

A pesquisa é a única da América Latina aprovada pelo edital – esta também é a primeira vez em que um projeto brasileiro é aprovado em um edital do programa. Os outros quatro países que tiveram projetos selecionados foram França, Inglaterra, Estados Unidos e Espanha.

A equipe do projeto “O uso de jogos de tabuleiro na aquisição e na manutenção de habilidades sociais” é liderada pela professora Ariela Oliveira Holanda, do IFPR, Campus Londrina.

“O principal objetivo do nosso projeto é verificar se existe alguma relação entre o desenvolvimento de habilidades sociais e o uso de jogos de tabuleiro”, afirma a pesquisadora.

“Essas habilidades estão relacionadas, por exemplo, à iniciação e manutenção de conversas, às habilidades de empatia e também à vida profissional”, explica.

Neste vídeo, a professora fala sobre a pesquisa e sobre a importância de seu fomento:

O fomento é oferecido pela editora de jogos de tabuleiro Asmodee (França) dentro de seu programa internacional game in lab, que financia o desenvolvimento de pesquisas sobre o uso de jogos na educação, psicologia e outras áreas.

O apoio financeiro aos pesquisadores envolvidos no projeto servirá para a aquisição de equipamentos para a coleta e análise de dados. Além disso, será fornecido, por intermédio da empresa Galápagos (representante da Asmodee no Brasil), um grande acervo de jogos de tabuleiro para serem utilizados nas pesquisas para cada uma das três instituições envolvidas.

Equipe

Os demais participantes do grupo são os professores Iwama Mauricio e Cássio H. Santos Amador, da UTFPR, Campus Cornélio Procópio, e Gustavo Iachel, da UEL. A equipe ainda é composta pelo professor da educação básica e estudante Gabriel Ferreira Baptistone, mestrando no programa de pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (PECEM) da UEL.