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Em reunião realizada no dia 09 de abril, em Brasília, em que estavam presentes o reitor pro tempore do Instituto Federal do Paraná, Odacir Antonio Zanatta, e o pró-reitor de planejamento e desenvolvimento institucional, Paulo Tetuo Yamamoto, representantes do Ministério da Educação (MEC) apresentaram um estudo preliminar de reordenamento de algumas unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Na proposição, o Instituto Federal do Paraná seria dividido em duas instituições: o Paraná (a leste) e o Paranaense (a oeste). Esta ideia foi aventada levando-se em consideração um estudo que mostrava um índice de número de matrículas em relação ao número de habitantes, assim como as distâncias entre as unidades.
A posição dos representantes do IFPR foi de não aceitar qualquer proposta enquanto não houver estruturação dos campi existentes, pois há deficiências em infraestrutura e número de servidores. Na proposta discutida não havia qualquer acréscimo de pessoal, a não ser os previstos para uma segunda Reitoria. O reitor pro tempore alertou que, na reunião do dia seguinte, com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o assunto voltou a pauta, especialmente em relação as diferentes notícias falsas e especulações sobre tais proposições. “Há forte oposição e resistência a essa proposição. Nossa luta é pela estruturação dos campi do IFPR, tanto com provimento de vagas em concursos quanto investimento em obras. Os Institutos Federais foram uma grande conquista da população brasileira e precisamos fortalecer a Rede Federal, que é extremamente inclusiva. Nossa postura é de não avaliar mudanças enquanto não houver estruturação dos campi”, comentou Zanatta. “Além disso, trata-se de uma discussão que deve envolver toda a comunidade do IFPR e o Conselho Superior”, conclui.