Integrantes do projeto: Mais que Meninas conversam sobre características de uma sociedade patriarcal – Campus Telêmaco Borba

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Integrantes do projeto: Mais que Meninas conversam sobre características de uma sociedade patriarcal

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Na noite do dia 22 de abril de 2021, às 19 horas, integrantes do projeto: Mais que Meninas (IFPR Campus Telêmaco Borba) promoveram uma conversa sobre Empoderamento Feminino. Este momento teve como objetivo discutir experiências e meios para o desenvolvimento de ações que colaborem com o protagonismo das mulheres em diversos espaços. Conduziram o encontro a coordenadora do projeto, Roseilda Maria da Silva, e o Vice coordenador, Guilherme Sachs. Além dos/das professores/as colaboradores/as.

A convidada foi a estudante Michelly Herrara Pedreira, do 9º período do curso de Psicologia da Uniguaçu, o título de sua fala: “Eu, mulher, dona de mim”, abriu o debate numa perspectiva abrangente, trouxe informações instigantes sobre trajetórias e regras que recaem sobre as mulheres em suas diferentes idades. Nesta apresentação, dialógica, foram discutidos diversos pontos, com ênfase para aqueles que remetem à posicionamentos, escolhas, coragem, medo, sororidade, empoderamento, violências e outras realidades vivenciadas/ experimentadas por diversas mulheres.

As reflexões apresentaram mudanças significativas que ocorreram na sociedade brasileira nos últimos anos, e apontaram que as mulheres têm sido agentes principais nesta luta e transformação. Essa pauta (discussão sobre relações de gênero) tem se articulado a outras tão urgentes e necessárias e deve ser expandida para outros espaços e pessoas. As mulheres têm participado de forma mais ativa e direta, se colocam e se percebem enquanto sujeitos de direitos e deveres e exigem sua autonomia e igualdade. Mas, ainda assim, em suas diversas idades, enfrentam, cotidianamente, posicionamentos que as colocam em patamares de inferioridade e de desigualdades.

Momentos assim são necessários para encorajar às falas daquelas que sempre calaram, ou que perpetuam o silêncio ao qual foram submetidas desde outras gerações. Essas discussões também são urgentes para tomada de consciência e para compartilhar experiências, alertar sobre violências e fortalecer a caminhada de meninas/ mulheres que sofrem o peso de uma sociedade ainda machista, violenta, patriarcal e conservadora. Por esta e outras razões, esse tipo de sociedade deve ser constantemente discutido, e a educação deve ser vista como um meio viável para emancipar e colaborar na construção de uma sociedade diferente, inclusiva, igualitária e democrática.

Esses encontros fazem parte das ações do projeto: Mais que Meninas e ocorrem constantemente. O projeto continua aberto à comunidade para a inclusão de novos integrantes, quem interessar encaminhar e-mail para a coordenadora: roseilda.silva@ifpr.edu.br.

 

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