Uned de Ortigueira e prefeitura promovem II Feira de Troca de Sementes Crioulas – Instituto Federal do Paraná

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Uned de Ortigueira e prefeitura promovem II Feira de Troca de Sementes Crioulas

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A Unidade Educacional do IFPR no município de Ortigueira, ligada ao câmpus Telêmaco Borba, promove em parceria com diversas entidades e com a Prefeitura Municipal, a II Feira de Trocas de Sementes Crioulas a ser realizada no dia 28 de julho, às 9 horas. O evento será realizado no Ginásio de Esportes Litinho (Avenida Paraná, s/n, Ortigueira/PR).  Em sua primeira edição, em julho de 2011, o evento contou com a participação de mais de 250 pessoas, entre produtores, estudantes, professores e autoridades. Neste ano, a manutenção da parceria entre o Curso Técnico de Agroecologia do Instituto Federal do Paraná,  Prefeitura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ortigueira e  Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra permitiu a realização da nova edição da Feira.

As sementes crioulas são aquelas que não sofreram alteração genética ou transgenia. Elas são encontradas na agricultura familiar, passadas de geração pra geração. A intenção do evento é de valorizar o cultivo destas sementes, estimulando o potencial agrícola do município. Além disso, a Feira visa proporcionar o resgate, a valorização e a manutenção da diversidade agroecológica e sociocultural das comunidades e populações tradicionais da região.

Para a comunidade, grupos e movimentos sociais, organizar a Feira Troca de sementes crioulas é fundamental para fortalecer a produção, construir autonomia e distribuir sementes. Segundo o professor João Luis Dremiski, do IFPR,  “para manter a qualidade e a saúde das sementes precisamos ampliar nosso conhecimento técnico, observar nossas lavouras, registrar informações e partilhar as experiências e os conhecimentos. Semente crioula é legal, e as nossas leis agora reconhecem que camponeses e camponesas possam plantar e produzir sua semente crioula, fazer seu financiamento e possibilitar que mais pessoas tenham acesso a esse maravilhoso material genético”, afirma. Outro benefício relacionado ao evento está na diversificação da produção. “Nós temos a ideia de fazer uma feira dessas todo ano, na época em que o produtor já possa iniciar o plantio, logo após o período das geadas. A rotina do produtor muda e ele pode ter um número maior de plantas em sua propriedade, passando de dois ou três tipos de alimentos para até 20 ou 30 tipos”.

Com informações do IFPR Telêmaco Borba

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