Equipe do IFPR Campus Curitiba é uma das finalistas da Olimpíada Nacional de História do Brasil – Campus Curitiba

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Equipe do IFPR Campus Curitiba é uma das finalistas da Olimpíada Nacional de História do Brasil

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A Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB) é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), desenvolvido pelo Departamento de História por meio da participação de docentes, alunos de pós-graduação e de graduação.

A 1ª edição da Olimpíada ocorreu em 2009. De acordo com Cristina Meneguello, coordenadora da ONHB e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, a Olimpíada tem
como objetivos valorizar o ensino de História e celebrar a relevância de professores e estudantes na construção coletiva do conhecimento. A Olimpíada de História também mobiliza temas nterdisciplinares (geografia, literatura, arqueologia, arquitetura, urbanismo, atualidades) e tem um impacto muito positivo na leitura, compreensão e escrita dos estudantes participantes.

Nesta 12ª edição da ONHB a competição iniciou a 1ª fase com 69,8 mil estudantes divididos em 17,4 mil equipes. O Instituto Federal do Paraná, Campus Curitiba, contou inicialmente, no mês de setembro, com a participação de 5 equipes, 4 delas chegaram à 6ª fase e dentre estas, pela primeira vez, uma equipe representando o Campus Curitiba, foi classificada para a etapa final.

A equipe Resorgimento é formada pelos estudantes Amanda Cristina Floriano Lima (PG 3), Bruna Korsch de Mello Renaux (ADM 3), Ricardo Woehl Xavier (ADM 3) e, ainda, contou com a participação de Daniel Kniss, estudante egresso do Campus, que atuou como monitor nesta edição, sob a orientação do Professor Denilson Schena, de História.

Segundo o finalista Ricardo Woehl: “A minha participação na ONHB foi inesquecível. Contei com grandes companheiros e professores no auxilio das questões, tive um desempenho muito melhor do que na olimpíada passada, da qual caí na terceira fase. Chegar a final me traz um sentimento de dever cumprido, de que todo o esforço valeu a pena. Creio que essa experiência me fez muito bem, mudou a
forma como eu encaro provas e testes, sendo primordial no modo que passei a pesquisar informações, interpretar textos e questões. Espero levar esse aprendizado para a vida e, que mais pessoas tenham essa
oportunidade de evolução”. Para Amanda Lima “poder participar da Olimpíada Nacional em História do
Brasil foi algo de grande significado e importância para mim, principalmente pelo fato de eu ser apaixonada por História e, também, pela contribuição no meu conhecimento na área e aprendizagem que pude adquirir participando de cada fase da prova. Levando em consideração também que ter essa
experiência tão positiva e singular me orientou e incentivou ainda mais a seguir no ambiente acadêmico e cursar História. E, chegando na final, me sinto muito orgulhosa e feliz com o trabalho que desempenhei em conjunto com a equipe e todos os envolvidos, significando uma conquista extremamente gratificante e satisfatória ter chegado até aqui”.

De acordo com Bruna Korsch: “Trabalhar com os nossos amigos na ONHB foi fantástico! A pesquisa e as reuniões que fizemos em conjunto iluminaram os meus dias de isolamento social, tornando minhas tardes muito mais animadas. É delicioso poder realizar as coisas assim, com cada pessoa trazendo sua
contribuição para construirmos esse conhecimento juntos. No começo do ano, quando foi declarado o estado de pandemia no Brasil, fiquei muito desanimada em pensar que eu não poderia mais participar de algumas atividades que só tem no Ensino Médio, como algumas das Olimpíadas que acontecem ao longo do ano. Assim, fazer parte da ONHB e ver que pudemos ir tão longe fez com que eu me sentisse muito realizada e contente. Acho que é um pouco sobre isso: O IF nos dá muitas oportunidades incríveis que devem ser bem aproveitadas. Por isso, recomendo a todos participarem da ONHB, bem como
do Jocif, do IfTech, dos programas de arte, além de tantos projetos singulares para todos os gostos. Isso é único na vida!  Aprendemos muito durante essa jornada da Olimpíada de História, desde o dia
06/09 até agora. Cada vez que passávamos para uma nova fase era uma grande emoção. Especialmente agora, que estamos na Final, estamos nos sentindo exultantes e muito satisfeitos com o trabalho que fizemos juntos. De fato, a ONHB traz muitos aprendizados a seus participantes. Não digo somente
aprendizados de História, mas também de diversas áreas que tivemos de mergulhar de cabeça em cada fase! As questões e as tarefas exigiram bastante das nossas cabeças e fizeram com que superássemos um desafio a cada semana. Ainda mais nas fases mais avançadas, quando tivemos de produzir uma crônica, uma ilustração e outras coisas por conta própria. Toda a experiência foi imensamente enriquecedora e eu a recomendo a todos que puderem participar!”

Daniel Kniss, egresso do IFPR e que atuou como monitor nesta Olimpíada medalhas de olimpíada científica no currículo, mas sinto que essa final foi diferente e não só pelo fato de ser a primeira em que sou monitor. A olimpíada de história é particularmente interessante e o trabalho depositado
se demonstrou especificamente frutífero, tanto por muito labor ter sido inserido quanto por muito resultado ter retornado. A amplitude de abordagens e temas citadas é impressionante, e gera uma
fermentação mental com uma diversidade de produtos intelectuais única, é realmente uma experiência singular, hiperbolizando, quase inefável. E acompanhando o desenvolvimento intelectual gerado por tanta pesquisa e cooperação, o avanço pessoal acompanha o mesmo ritmo, numa relação sinergética especial. A experiência da olimpíada é realmente mística”.

De acordo com a comissão organizadora 421 equipes, de todos os estados da federação, estão na final da 12ª Olimpíada de História. O anúncio dos medalhistas será realizado por meio de vídeo, nas redes sociais, no dia 22 de novembro. As equipes finalistas estão disputando medalhas de ouro, prata e
bronze. As escolas das equipes finalistas receberão troféus de acordo com a medalha recebida por suas equipes.


Texto: Prof. Denilson Schena e equipe Resorgimento

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