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Estudantes do IFPR apresentam trabalhos inovadores na Ficiências

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O Instituto Federal do Paraná está bem representando na II Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiencias), que começou nesta terça-feira (19), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O IFPR tem 18 trabalhos no evento. Eles foram desenvolvidos por estudantes dos câmpus Curitiba, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina, Paranaguá e Telêmaco Borba. No total, a Ficiencias conta com 125 projetos nas áreas de ciências, engenharias, empreendedorismo e educação. O evento segue até quinta-feira (21) e reúne cerca de 500 alunos brasileiros, argentinos e paraguaios.

O trabalho “Aplicabilidades artísticas da cultura pop japonesa: animes, mangás e possibilidades na relação de ensino e aprendizagem”, desenvolvido pelas estudantes Carolina Midori Mori, Lia Ayumi Takiguchi, com orientação do professor Alexandre Chianelli, do Câmpus Paranaguá, traz sugestões para a modernização dos métodos de ensino aprendizagem. “Com o recente interesse da população, principalmente dos jovens, pela cultura pop japonesa, vimos nesse ramo cultural possíveis ferramentas para serem aplicadas em sala de aula, tendo em vista que elas conseguem prender a atenção dos jovens e também passar de forma interessante a ideia dos conteúdos”, explicam as estudantes.

Já os estudantes Juliana de Barros Cavalcanti, Maximiliano William Alves e Kamila Silva, do curso de Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio do Câmpus Curitiba, com a orientação dos professores Paulo Roberto Vieira Júnior  Roberto José Medeiros Júnior, desenvolveram um sistema para gerenciar projetos de pesquisa e extensão que pode ser utilizado por todos os câmpus de institutos federais. “A ideia foi do professor Paulo, responsável pelo cadastro de projetos enviados ao Comitê de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cope)”, contam os estudantes. “O método atual utiliza muito papel e nós aceitamos o desafio de informatizar totalmente os processos, gerando economia de recursos naturais e de tempo, além de facilitar o fluxo do processo e evitar erros”, explicam.

Confira as fotos da participação do IFPR na Ficiencias na página do instituto no Facebook. 

Além desses trabalhos, há, na Ficiencias, outras soluções criativas, como o protótipo de prótese de mão biônica, construído com materiais alternativos e de baixo custo, a extração de ouro de chips danificados de celular e a produção de álcool combustível a partir da uva, todas desenvolvidas por estudantes.

“Essa é a geração que vai modificar e muito os nossos países”, afirmou o secretario de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), João Carlos Gomes, durante a abertura da Feira. O secretário destacou que o evento é uma oportunidade para demonstrar o que os projetos de pesquisa e inovação representam para o desenvolvimento do país. “Vocês nos dão a segurança de que estamos no caminho certo, que é o de incentivar a pesquisa científica”, ressaltou.

A importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento também foi enfatizada pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek. Durante o seu pronunciamento, Samek deu exemplos de projetos de pesquisa que hoje já têm resultados concretos, como a produção de biogás a partir de dejetos da agropecuária.

O reitor pró-tempore do IFPR, Jesué Graciliano da Silva, também participou da abertura da Ficiencias.

Além da exposição, a Ficiencias também conta com uma extensa programação de palestras e oficinas. Para visitar a feira é necessário fazer a inscrição pelo site do evento.

O acesso ao público nos dias 20 e 21 será a partir das 9 horas. Já o último dia de atividades (22) será exclusivo para a cerimônia de premiação.

A Ficiencias 2013 é realizada por meio de parcerias entre o Parque Tecnológico Itaipu; Itaipu Binacional; Fundação Araucária; Instituto Federal do Paraná (IFPR); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste); Universidade Estadual de Maringá (UEM); UNICENTRO Paraná; Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS); Universidad Nacional de Misiones (UnaM); Universidade Federal de Londrina (UEL); e Secretaria Estadual da Educação do Paraná. O apoio fica por conta da Web Rádio Água; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); do Ministério da Educação; Ministério da Ciência e Tecnologia; e Governo Federal.