A Participação no II Concurso Literário do Projeto NEPLLI Surpreende – Campus Palmas

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A Participação no II Concurso Literário do Projeto NEPLLI Surpreende

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No primeiro semestre deste ano, o projeto NEPLLI do curso de Licenciatura em Letras do IFPR- campus Palmas lançou o edital para inscrições do II Concurso Literário. A atividade tinha dentre seus objetivos desenvolver reflexões sobre a saúde emocional da comunidade acadêmica e geral com relação ao atual momento vivenciado em razão da pandemia do novo coronavírus. A partir da produção de textos ficcionais, de gêneros poema, conto ou crônica, os participantes puderam externar seus anseios ou mesmo compartilhar mensagens de motivação e esperança. O Concurso também homenageou a escritora Palmense, Mariana Cazella Maciel, por seu destaque regional e nacional dentro da produção de literatura infantil.
Dada a uma ampla divulgação, o Concurso recebeu um total de 164 inscrições de diversos estados brasileiros e de Portugal. Os textos enviados foram avaliados por bancas compostas por professores da área de Letras e Artes que atuam no projeto NEPLLI do IFPR – campus Palmas. A equipe de comunicação do Campus Palmas conversou com alguns dos participantes para saber o que esse momento representou para eles, abaixo podemos acompanhar algumas respostas:

Francisco Carlos Fernandes
São José dos Campos-SP

“Tomei conhecimento do concurso por meio de sites e blogs de concursos literários, que costumo frequentemente seguir. Para quem escreve, sempre é prazeroso divulgar os textos e participar de concursos dessa natureza é uma maneira de ter seu trabalho reconhecido e divulgado”.

Cleusa Piovesan
Capanema-PR

“Participar de concurso promovido por instituição de meu Estado, abrangendo autores de todo o país, e estar entre os cinco classificados da categoria Poemas é de grande importância para minha carreira literária, bem como motivação a que meus alunos se encantem pela poesia”.

Pedro Panhoca
Americana-SP

“Escrever sobre a quarentena foi uma experiência proveitosa, visto que podemos expressar nossas sensações perante essa período único na história do mundo, e deixar nossas criações para a posteridade, pois os que ainda não nasceram dificilmente acreditarão que sobrevivemos a uma situação como essa. A literatura nos permite amenizar, amplificar, modificar e deixar tudo o que (realmente?) vivemos ou deixamos de viver nesses tempos”.

Suzete Vergínia de Souza Reiter
Palmas-PR

“Inicialmente eu fiquei ali, parada, apreciando tamanha sensibilidade do NEPLLI a partir dessa proposição, pois estamos todos lutando, cada um à sua forma e condições. Pensei na riqueza dos textos e também na relevância histórica desse material. Tentei imaginar qual seria a minha inspiração caso decidisse por uma inscrição. Por hora não conseguia pensar em uma abordagem para tal. Dias e noites se passaram e a insônia, que volta e meia aparece, me serviu de luz para escrever a minha crônica sem pretensão, a não ser a de expor a minha reflexão sobre a pandemia e seus impactos na “vida” das pessoas”.

Luciane Monteiro
Curitiba-PR

“Fiquei sabendo do concurso por meio de uma amiga de Palmas, que conheci num intercâmbio no ano passado. Participar e ver meu conto escolhido representa muito para mim, pois todo escritor quer ver sua obra lida e valorizada. Assim, estar entre os selecionados, significa que minha narrativa já encontrou e ainda encontrará muitos leitores por aí”.

Renato Massari
Rio de Janeiro-RJ

“Tomei conhecimento do concurso do IFPR. Li o edital e me interessei em participar. Sem dúvida, valeu a pena! É muito gratificante ter tido a minha crônica selecionada entre as cinco que irão compor a antologia. Espero que futuros concursos sejam promovidos pela instituição e pretendo colaborar na divulgação deles, essenciais para a promoção dos trabalhos de autores novos”.

Ricardo Luigui Živko
Capanema-PR

“Uma amiga minha, Analu, do IFPR Capanema, me contou sobre o concurso e me apoiou. Esse concurso foi realmente uma surpresa pra mim, pois eu imaginava que fosse um concurso para escritores amadores. Quando eu vi os emails de pessoas formadas e com livros publicados me assustei. Perdi as esperanças. Quando a Ana me contou que ganhei foi um susto e uma emoção tremenda, ainda mais quando vi que o concurso era entre pessoas do país inteiro. Creio que o concurso também me serve de lição, para eu nunca duvidar de mim. Pois, se eu soubesse desde o princípio, que não era um concurso para amadores, eu sequer teria participado. Quero agradecer as meninas me apoiaram e incentivaram. Obrigado Leticia, Tiffany e Fernanda. E para todos os escritores do Brasil, nunca duvidem de si mesmos”.

Ricardo França
Rio de Janeiro-RJ

“Soube do concurso por um site especializado em divulgação de concursos literários. De primeiro momento achei oportuno e de extrema importância, devido ao isolamento social imposto pela quarentena devido à pandemia. O concurso aproximou pessoas de diversas partes do país, sobre o mesmo tema. Me inscrevi nas três categorias: poesia, crônica e contos. Me classifiquei com o conto lúdico, um tanto quanto fantástico da aldeia imaginária dos índios Kiririntibóias. O ‘herói’, o Bento Mulengo, caiçara, foi inspirado no meu avô, descendente de negros e índios em Paraty, cidade histórica aqui do Rio. Foi o meu avô que, desde pequeno, me levava para a península de Paraty, o Saco de Mamanguá, hoje reserva ecológica, onde ele nasceu. Lá, ele me ensinou a navegar de canoa remando em pé, pegar camarão com tarrafa, caranguejo na toca, dentro do manguezal, com lama até a cintura, pescar, pegar siri no arrastão e no puçá. Entender a natureza e conviver com ela. Imaginei Bento, por isso, como um ‘ser da mata’, da floresta, cujo sangue carregava os anticorpos que poderiam ‘brigar’ em nossos corpos e vencer o vírus. Foi uma história lúdica – mas com inspiração real – que me levou às raízes da minha infância. Fiquei muito feliz de prestar essa homenagem ao meu avô sendo laureado pelo concurso do Instituto Federal do Paraná”.

Schleiden
Campo Belo-MG

“Fiquei sabendo do concurso por meio de blogs literários. Ser selecionado pelo IFPR é uma alegria sem igual. Além de “Venceslau Cubas” tratar-se de um personagem muito querido, ser agraciado com o segundo lugar na categoria Contos deste concurso literário muito me honra. O IFPR é uma instituição séria, muito respeitada, que está nas mãos de profissionais talentosíssimos, e levarei para sempre a graça, mas também a responsabilidade, de ter sido escolhido por eles”.

Claudia Lundgren
Teresópolis-RJ

Sou colunista do Jornal Cultural ROL, e vi na época o compartilhamento da publicação do presente concurso em nosso grupo do Jornal. Porque amo participar de concursos, e respiro arte literária, me inscrevi. E fiquei radiante ao conquistar o 3° lugar na categoria poesia.

Janielson Araujo
João Pessoa-PB

“Sou natural de João Pessoa – PB e, também, resido nessa maravilhosa capital. Tomei conhecimento do II Concurso Literário do IFPR, campus Palmas, por meio de um site que sou inscrito. Recebo desse site e-mails informando sobre um novo concurso e os possíveis temas exigidos. A coroação auferida no concurso do IFPR deu-me a certeza de que não devo parar a movimentação de minha pena poética. Essa foi a mudança proporcionada pelo concurso”.

Os textos selecionados serão publicados em um livro organizado pelo NEPLLI que será lançado em breve. Para o Campus Palmas, atividades como essa apenas engrandecem o trabalho realizado na nossa instituição e contribuem para que possamos continuar trilhando o nosso caminho na busca para ofertar uma formação justa e de qualidade para todos os nossos discentes e para a comunidade em geral, para a professora Kátia e para a equipe do NEPLLI, “o Concurso além de ser uma atividade que visa promover a arte de ler e escrever também contribuiu para a aproximação de todos de uma forma singela e única”. O IFPR- Campus Palmas parabeniza a professora Kátia, a equipe do NEPLLI e a todos os participantes pelo sucesso do II Concurso Literário.

No link abaixo, podemos acompanhar um depoimento da professora Kátia sobre o II Concurso Literário do Projeto NEPLLI.

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