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No dia 19 de novembro de 2020 aconteceu a roda de conversa: Relatos de experiência: acesso, manutenção e êxito no processo de inclusão de estudantes com necessidades educacionais específicas – metas, desafios e expectativas do NAPNE-IFPR-PALMAS . Promovida pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas do IFPR-Palmas (NAPNE). O Núcleo, formado por servidores do IFPR-Palmas, de diversas áreas de conhecimento, tem como uma de suas funções desenvolver ações que possam fortalecer os vínculos dos estudantes com a instituição escolar.
De acordo com a coordenadora do Núcleo, professora Kátia Cilene S. S. Conceição, o evento teve como objetivo propiciar um espaço onde os estudantes atendidos pelo NAPNE pudessem compartilhar suas experiências de acesso escolar a partir de seus relatos sobre os êxitos na sua formação, bem como os desafios do dia a dia e suas expectativas profissionais.
Além disso, diante da ciência de que muitos desconhecem o potencial desses estudantes e os objetivos da criação dos NAPNEs, buscou-se ainda compartilhar com a comunidade acadêmica e geral, nessa roda de conversa, algumas questões sobre o papel dos intérpretes e dos docentes de libras, assim como dos demais participantes do Núcleo, enquanto membros atuantes de uma equipe multidisciplinar composta por pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, professores, bibliotecários, técnicos administrativos, tradutores e intérpretes de LIBRAS, entre outros, que se fazem essenciais para o desenvolvimento das atividades de atendimento a esse público.
Assim, foram convidados alguns estudantes, entre eles os acadêmicos surdos do curso de Artes visuais do Campus Palmas, para compartilharem na roda de conversa suas experiências enquanto estudantes, relatando os motivos da escolha de seus cursos, os desafios do processo de seleção e, também, sua trajetória de formação acadêmica e planos futuros.
Houve, ainda, a participação da professora de LIBRAS do campus Palmas, professora Elaine Polo Fotunato, que relatou suas experiências de ensino e aprendizagem no período de pandemia e os desafios do ensino de LIBRAS por meio de plataformas digitais, bem como seus esforços na formação continuada enquanto aluna de pós-graduação de curso de mestrado.
A roda de conversa contou também com convidadas de outras Instituições que contribuíram com seus relatos de experiência nestas áreas de conhecimento de educação especial e inclusiva, entre elas:
Professora de LIBRAS do IFPR/ Paranaguá, Josiane Maria Cândido Gome da Silva;
Bruna Piccinini da Silva, servidora pública no Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão, graduada em Serviço Social pela Faculdade de Ampére (PR), especialista em Serviço Social, com ênfase em Saúde Mental, especialista em Direitos Humanos e em Educação Especial e Inclusiva;
Professora Lana Cristina Barbosa Melo, docente o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) – Campus Boa Vista, especialista, mestre e doutoranda na área de Educação especial numa perspectiva inclusiva;
Áurea Luiza Azevedo de Miranda, docente, Tradutora e Intérprete de Libras no IFRR/Campus Boa Vista, e Presidente do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades educacionais Especificas – NAPNE, na mesma Instituição.
Segundo ainda a coordenação do Núcleo, alguns objetivos da roda de conversa consistiram em:
– Compartilhar experiências de ensino e aprendizagem e atendimento aos estudantes com necessidades especiais do ensino básico e superior;
– Possibilitar o conhecimento sobre as áreas de atuação dos NAPNEs;
– Incentivar a participação dos estudantes com necessidades educacionais específicas em eventos acadêmicos;
– Promover a socialização entre comunidade acadêmica e geral e a conscientização acerca das necessidades dos estudantes e atividades desenvolvidas no NAPNE para atendê-los.
Próximos do Dia Internacional da Pessoa com deficiência, a coordenadora do NAPNE reforça a necessidade de eventos que propiciem a motivação, valorização e protagonismo dos estudantes com necessidades educacionais específicas, bem como informar e conscientizar a comunidade em geral sobre aspectos relativos à acessibilidade e inclusão de pessoas com necessidades especiais, além de divulgar as ações realizadas ao longo de todo o ano pelos NAPNEs.