A Dama e o Tigre
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Uma novela inacabada: A Dama e o Tigre, do autor Frank Stockton. O enredo: O rei ordena que o condenado por um crime deve ir até uma arena com duas portas e optar por uma. Se for na porta onde está a dama é inocentado e ganha a mão da moça. Se escolher a porta errada estará frente a frente com um tigre. A partir deste enredo os acadêmicos de Sistemas de Informação, na disciplina de Direito Aplicado a Informática, apresentaram um teatro para convencer o jurado de qual o destino de um jovem condenado pelo qual a princesa se apaixona, e que recebeu dela a indicação para escolher a porta da direita. Os acadêmicos, divididos em dois grupos, procuraram persuadir os jurados, convencendo-os se quem de fato saiu da porta foi o tigre ou a Dama.
A atividade foi aplicada pela professora Jussara Schmidt Sandri, a partir da ideia do professor de direito Paulo Medeiros. A discussão gira em torno da ética, moral, justiça e amor. De acordo com a professora Jussara, a ementa da disciplina prevê o uso de patentes, crimes, direitos autorais e a lei de propriedade industrial e esta é a conexão com a matéria.
Entre os diversos argumentos apresentados pelos acadêmicos que defenderam que a Dama saiu da porta, está que a princesa se arriscou para descobrir quem estava atrás da porta e que não ia querer matar seu amado. Já o grupo do Tigre alegou que a princesa estava com ciúmes e preferia ver seu amado com os tigres do que com outra Dama.
Depois de muita argumentação o júri reuniu-se e o veredicto foi que a princesa havia indicado a porta do Tigre lançando-o a morte. O argumento que convenceu os jurados foi que a princesa fez isso para encerrar o ciclo vicioso e evitar novo julgamento caso o réu, no caso seu amado, cometesse um novo crime.