Pós-graduação

Servidores do IFPR afastam-se para programas de pós-graduação a partir de 2017

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Entre janeiro e março deste ano, 187 servidores de 23 campi e da Reitoria se afastarão de modo parcial ou integral para realizar estudos de pós-graduação: 29 de mestrado, 141 de doutorado e 16 de pós-doutorado. As licenças foram concedidas com base nos Editais 07, 12 e 26/2016; confira a lista dos servidores afastados.

De acordo com o Reitor Pro Tempore do IFPR, Odacir Antonio Zanatta, o afastamento para capacitação ausenta o servidor por um período, mas posteriormente cobra dele o compartilhamento dos conhecimentos adquiridos, agregando qualidade e experiência ao IFPR. “Esperamos que o retorno destes 187 servidores daqui a algum tempo seja acompanhado de ideias que resultem em ensino, extensão, pesquisa e inovação no Instituto, tornando esses técnicos e docentes multiplicadores de sabedoria”, finaliza.

Eduardo Goiano, professor do Campus Umuarama que ficou afastado por 11 meses para fazer mestrado em Biotecnologia-Bioinformática, comenta como foi a experiência: “O período concedido para afastamento sem dúvida colaborou para meu crescimento pessoal e profissional, bem como propiciou uma consequente melhoria na execução das atividades científicas desenvolvidas na Instituição. O curso proporcionou e estimulou a pensar de forma mais crítica e holística, abrindo horizontes para busca de novos conhecimentos.”

Expectativa parecida com a do docente Álvaro Cantieri, do Campus Curitiba, que ficará quatro anos afastado para realizar o doutorado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial da UTFPR: “O afastamento obtido é essencial à qualidade do estudo, pois possibilita inclusive a participação em intercâmbio de pesquisa com outros países. Estamos em negociação com universidades na Inglaterra e Alemanha para essa parceria”. O estudo do professor está alinhado à política institucional de pesquisa na área de robótica e drones, “esperamos que o trabalho ajude a fortalecer o IFPR como referência na pesquisa e desenvolvimento nesta área”, destaca.

Cristiane Ribeiro, técnica-administrativa, fará doutorado no programa de pós-graduação em Educação da UFPR. “A minha pesquisa problematiza sobre o acesso e a permanência de estudantes com deficiência, e o foco são as políticas institucionais dos Institutos Federais”. Ela considera a possibilidade de afastamento de fundamental importância, especialmente porque esse tipo de curso na pós-graduação acaba exigindo dedicação exclusiva. “Além disso, sinto-me privilegiada como servidora com esse tipo de política institucional. Especialmente na educação é imprescindível que se reconheça que, além dos servidores docentes, os servidores técnico-administrativos em educação também devem se qualificar”. E finaliza: “levada a sério, essa política serve de estímulo a diversos outros colegas para que invistam em cursos de qualificação stricto sensu”.

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