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Nos dias 28 e 29 de agosto, em Curitiba, foi realizada a quinta edição do Workshop de Inovação do IFPR. O evento é promovido pela Agência de Inovação (Agif), ligada à Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proeppi), e reuniu 22 coordenadores de Inovação Tecnológica dos campi, além de servidores ligados à pró-reitoria.
A programação contou com as palestras “Agência de Inovação e os novos desafios para o IFPR”, ministrada pelo professor Gutemberg Ribeiro; “Pedidos de proteção de propriedade intelectual no IFPR”, com o servidor Tadeu Pabis Junior; “Empreendedorismo: a incubadora e a empresa júnior como promotores da cultura de inovação no IFPR”, com a professora Ana Carolina Vilela de Carvalho e “Transformando sua ideia em projeto de pesquisa aplicada”, ministrada por Willian Borges, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
No dia 29, os coordenadores de inovação participaram de uma capacitação em Gestão estratégica de propriedade intelectual, ministrada por Daniel Teixeira Elói Santos, da Pris Software Limitada.
Nesta edição, o workshop teve como objetivo apresentar o planejamento para os próximos quatro anos no que toca à Inovação Tecnológica. Também foram apresentadas as resoluções que serão encaminhadas para aprovação do Consup — os documentos tratam da criação e funcionamento de empresas juniores e incubadoras tecnológicas, que vão ajudar no desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica transferência de tecnologia para a sociedade.
“Até então, as nossas ações estavam voltadas à consolidar a cultura de inovação no instituto e buscar junto aos campi projetos que tivessem como foco a inovação. Nós já conseguimos superar essa fase — tanto que já contabilizamos cem pedidos de proteção da propriedade intelectual — e estamos evoluindo para uma próxima”, explica o Diretor da Agência de Inovação do IFPR, professor Gutemberg Ribeiro.
A tônica do evento girou em torno da transferência da tecnologia e do conhecimento produzidos pelo IFPR para a sociedade. Além de garantir que a instituição cumpra sua missão, o processo pode ser uma forma de fomentar a inovação tecnológica no IFPR.
“Nós estamos capacitando todos os NITS em todas as etapas, desde os pedidos de patente até os pedidos de proteção intelectual e registro softwares e programas de computador. Agora, entramos na parte final, que é a hora que a gente vê se consegue captar recursos para retroalimentar esse processo. Com o dinheiro, nós temos bolsas para os estudantes, fomento para os laboratórios e para os professores. Com isso, conseguimos alimentar a robótica e a Feira IFTech, que são os precursores de todo esse processo de inovação no Instituto”, afirma o Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Marcelo Estevam.
“Estamos passando por um período em que temos que buscar soluções e uma delas é transferir tecnologias, conhecimentos, para a sociedade, e receber da sociedade valores para custear bolsas de pesquisa e também facilitar a infraestrutura, compra de equipamentos, compra de materiais. É importante lembrar que essa transferência de tecnologia não precisa ser sempre remunerada: em algumas áreas — a educação, saúde, combate à pobreza, por exemplo — essa transferência de tecnologia se dá a nível social, mas é importante deixar marcado, por meio da propriedade intelectual, que aquela tecnologia foi de autoria do Instituto Federal do Paraná”, explica Ribeiro.