Linhas de Pesquisa

Linha 1 – Ambiente sustentável e alimentação

Vinculada à área de concentração Estudos em ambientes sustentáveis, O ambiente é um dos maiores determinantes da qualidade dos alimentos e, assim, da saúde da população. Um ambiente saudável é pré-requisito para alcançar a sustentabilidade. O objetivo desta linha de pesquisa é formar recursos humanos comprometidos com o desenvolvimento socioambiental e capacitados para atuarem no ensino, no desenvolvimento e na aplicação da ciência, através da produção de informações sobre ambiente, alimento, saúde e suas interconexões para suportar a tomada de decisões sustentáveis. Os projetos de pesquisa desenvolvidos sobre ambientes sustentáveis e alimentação saudável visam atender ao apelo global de acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição, promover a agricultura sustentável, assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água, tomar medidas para combater a mudança climática e seus impactos. O desenvolvimento de sistemas sustentáveis de produção de alimentos e a implementação práticas agrícolas resilientes pode auxiliar no aumento da produtividade agrícola e renda de pequenos produtores de alimentos, na manutenção dos ecossistemas, no fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas e na melhoria progressivamente da qualidade da terra e do solo. Isso permitirá diminuir a fome mundial garantindo às pessoas o acesso a alimentos seguros, nutritivos e suficientes.

Linha 2 – Trabalho, organizações, saúde e tecnologia

Vinculada à área de concentração Estudos em ambientes saudáveis Alicerçado em quatro eixos principais (Trabalho, Organizações e Tecnologia), o objetivo desta linha de pesquisa é avançar nas discussões sobre o trabalho e suas articulações com a dinâmica micro (sujeito) e macro (social). Nesse sentido, o trabalho pode ser entendido como algo para além de uma ocupação, ou seja, como atividade que apresenta um papel fundamental na estruturação da identidade, das subjetividades e objetividades, da saúde do sujeito e coletivo e que, ao mesmo tempo, permite a construção do laço social e suas articulações com o real. No que se refere às organizações, são abarcadas as instituições públicas e privadas, assim como as organizações não governamentais e suas relações com a sociedade e as peculiaridades de cada trabalhador em seus diferentes ambientes. A discussão sobre saúde no trabalho e nas organizações vem se intensificando cada vez mais como uma demanda necessária e importante, e a academia aparece na vanguarda para expor, auxiliar e intervir no desenvolvimento de práticas mais saudáveis e positivas que melhorem a qualidade de vida nos mais diversos espaços. Nesta ótica, os estudos desta linha compreendem a produção multidisciplinar do conhecimento em promoção da saúde do indivíduo e das populações, articulando a promoção da saúde, prevenção e controle de doenças, em especial a partir de estudos epidemiológicos. Ainda, oportuniza o desenvolvimento e avaliação de programas e intervenções de promoção da saúde nos diferentes ciclos da vida (criança, adulto, idoso), grupos prioritários (doenças crônicas não transmissíveis, gestantes, saúde mental, qualidade de vida, portadores de necessidades especiais) e populações vulneráveis (pobreza, áreas de risco) nos ambientes rural e urbano. Por fim, elege-se a tecnologia como objeto e ao mesmo tempo campo de estudo, considerando seus efeitos na sociedade, nas organizações e nas relações de trabalho, observando as novas formas de organização e compreensão da sociedade, a partir do paradigma digital e do encontro entre o social e o tecnológico.